Assim como na Inconfidência Mineira, a Conjuração
Fluminense (ou conjuração carioca ou conjuração do Rio de Janeiro) criticava a
monarquia, a dependência do Brasil frente a Portugal e defendia a sua
emancipação. A conjuração fluminense tinha clara afinidade com os ideais
iluministas, sendo inclusive acusados de objetivarem um país dependente não de
Portugal, mas sim da França napoleônica.
Esse
movimento, constituído no Rio de Janeiro, formou a Sociedade Literária.
Inicialmente, essa sociedade debatia assuntos culturais e científicos. Dentre
os temas debatidos, estavam a análise da Água , os danos causados pelo
alcoolismo e, em 1787, a observação do eclipse lunar. Essa sociedade, aos
poucos, foi sendo constituída por intelectuais que debatiam os
ideais iluministas. Um dos integrantes, Mariano José Pereira da Fonseca, foi
acusado de ter uma obra de Jean Jacques Rousseau – depois, Mariano defendeu a
independência e tornou-se marquês de Maricá.
Contudo, na vida, de vez em
quando, aparece um dedo duro. No caso da Conjuração Fluminense, a coisa não foi
diferente: Após dedurarem o movimento, os envolvidos foram presos por um
pequeno período – após instaurarem a Devassa, não localizaram nenhuma prova
concreta de subversão aos valores monárquicos. No movimento, a principal causa
defendida estava em torno da liberdade de pensamento e o racionalismo, típicos
do iluminismo.
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