sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Para se aprofundar mais em Conjuração Fluminense

Assim como na Inconfidência Mineira, a Conjuração Fluminense (ou conjuração carioca ou conjuração do Rio de Janeiro) criticava a monarquia, a dependência do Brasil frente a Portugal e defendia a sua emancipação. A conjuração fluminense tinha clara afinidade com os ideais iluministas, sendo inclusive acusados de objetivarem um país dependente não de Portugal, mas sim da França napoleônica.
Esse movimento, constituído no Rio de Janeiro, formou a Sociedade Literária. Inicialmente, essa sociedade debatia assuntos culturais e científicos. Dentre os temas debatidos, estavam a análise da Água , os danos causados pelo alcoolismo e, em 1787, a observação do eclipse lunar. Essa sociedade, aos poucos,  foi sendo  constituída por intelectuais que debatiam os ideais iluministas. Um dos integrantes, Mariano José Pereira da Fonseca, foi acusado de ter uma obra de Jean Jacques Rousseau – depois, Mariano defendeu a independência e tornou-se marquês de Maricá.
Contudo, na vida, de vez em quando, aparece um dedo duro. No caso da Conjuração Fluminense, a coisa não foi diferente: Após dedurarem o movimento, os envolvidos foram presos por um pequeno período – após instaurarem a Devassa, não localizaram nenhuma prova concreta de subversão aos valores monárquicos. No movimento, a principal causa defendida estava em torno da liberdade de pensamento e o racionalismo, típicos do iluminismo.


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