Ciclo do ouro –
Extração de diamantes, aquarela de Carlos Julião, c. 1776.
No final do século XVII, inicia o declínio da exportação do açúcar pelo Brasil e inicia o ciclo do ouro. Nessa época a Europa se voltou para si onde poderiam consumir um açúcar mais barato e com qualidade excelente.
O ciclo de ouro se chama assim, pois no Brasil iniciou a
extração e exportação de ouro e se tornou responsável por manter nossa economia
na fase colonial do país. Vendo que o açúcar já não estava sendo visado assim
mais pelos europeus, buscando novas maneiras de se extrair riquezas do Brasil,
Portugal iniciou as extrações de ouro dentro de sua colônia.
Claro que para isso eram necessários equipamentos,
obtenção de terrenos férteis e mão de obra barata, consequentemente, essa
atividade foi controlada pelos proprietários rurais mais renomados da época.
A obtenção do lucro para Portugal ia através do quinto do que era extraído de ouro no Brasil. O quinto nada mais era do que a retenção 20% do
ouro levados às Casas de Fundição, que pertenciam à Coroa
Portuguesa. O nome do imposto (taxa cambial) ficou como “quinto” e a
fundação de “Casas de Intendência” fiscalizava e controlava tudo o que saía e
tudo o que entrava.
Portugal, também requeria a derrama, um novo imposto cobrado
para complementar os débitos que os mineradores acumulavam junto à Coroa
Portuguesa.
Fonte: http://www.historiabrasileira.com/brasil-colonia/o-quinto-e-a-derrama/
(adaptada gramaticalmente)
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