sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Conjuração em verso e prosa

Romanceiro da Inconfidência

’’Através de grossas portas,
Sentem-se luzes acesas,
- e há indagações minunciosas
dentro das casas fronteiras
‘Que estão fazendo, tão tarde?
Que escrevem, conversam, pensam?
Mostram livros proibidos?
Leem notícias nas gazetas?
Terão recebido cartas
de potências estrangeiras?(...)
Ó vitórias, festas, flores
das lutas da independência
Liberdade – essa palavra
que o sonho humano alimenta:
que não há ninguém que explique,
e ninguém que não entenda!’’

MEIRELES, Cecília.Romance XXIV ou da bandeira da Inconfidência.
Romanceiro da Inconfidência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.p. 108.

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